Pilar del Rio: "Se fico sozinha nesta casa, expludo"

Pilar del Río abriu ao público as portas da Casa onde morou com Saramago nos últimos 18 anos de vida, e fê-lo com sentimentos contraditórios.
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"É preciso fazê-lo e o que é preciso fazer faz-se e ponto final. É como o trabalho. Trabalhar é fácil? Levantar-se todas as manhãs às cinco da manhã é fácil? Não. Mas tem de ser feito", disse Pilar

"Porque é um tesouro demasiado grande para guardá-lo para uma só pessoa. Porque esta casa guarda demasiado espírito, demasiados olhares, demasiadas capacidades criativas, demasiadas sensações bonitas, demasiada vontade de justiça, demasiada sinceridade, demasiada nobreza para uma só pessoa. Porque se fico sozinha nesta casa expludo. Então é melhor que se partilhe pelo mundo, para ver se o mundo inteiro fica um pouco melhor", acrescentou a mulher de José Saramago.

A inauguração faz-se sem as ministras da cultura dos dois países. A portuguesa, Gabriela Canavilhas, enviou uma mensagem a desejar-lhe um dia pleno, a espanhola, Ángeles González-Sinde, virá mais tarde, pois não podia estar hoje em Lanzarote.

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